Amigos aventureiros, estou na realidade numa fase que não dá para escrever muito devido ao calor que chegou para as bandas de cá...literalmente tira todo o seu ânimo, mas não vamos desanimar e de vez em quando publicar aqui algo que seja útil para as pessoas, por exemplo: antes de fazer os caminhos que levam a sagrada Índia eu me perguntava: como devo me vestir, que roupas devo levar...li outros blogs que falam sobre o país em questão e muitos falam de uma Índia tradicionalista, ou seja, vc está proibida de usar suas roupas convencionais. Decidi escrever isto porque as próprias indianas daqui que levam uma vida ocidentalizada me fizeram enxergar que a realidade atual é outra, bem distante daquela que eu trouxe nas minhas malas. Você que está preparando as suas malas para uma aventura ou para fixar residência aqui por algum tempo e obviamente se for morar do centro sudoeste para cima, onde se encontra as cidades mais desenvolvidas, pode trazer sem medo suas bermudas, camisetas por causa do calor, vestidos de alças desde que não sejam muito curtos,saias, apesar que aqui eu já vi muitas indianas jovens com vestidos de balada curtos. Bom, vamos no meio termo e é melhor não exagerar! Tragam roupas deste porte, mas não tragam muitas roupas por que aqui vc compras roupas bem baratas e pode montar um guarda roupa com o preço bem em conta. O indiano tradicionalista sempre olha para vc quando saimos nas ruas, afinal de contas vc sempre será um estrangeiro, mas até o presente momento ninguém nunca me abordou por causa de minhas roupas por aqui. Bom, esta é a minha dica, pois acho fundamentalmente importante para quem tem intenção de viajar e passar um tempo por aqui. Ficarei devendo uma foto...até a próxima!

de volta...pelos caminhos sagrados!

Queridos amigos, começamos a nossa mais nova saga pelos caminhos da mística Índia. Chegamos aqui no inicio de Janeiro em pleno inverno indiano que mais se assemelha aos nosso outono. Depois de tantas esperas chegamos finalmente em Mombay e a preocupação com o nosso cão Alfredo veio a tona. Corremos para a esteira e não demorou muito ele apareceu na esteira junto as malas e bagagens. O primeiro impacto causado na saída que dá acesso a parte externa do aeroporto...mais ou menos umas 500 pessoas aguardando não sei quem...talvez Alfredo! O segundo impacto...meia noite em Mombay e parecia dia porque os carros buzinando como loucos e o ruido das vozes das pessoas. Minha real preocupação era livrar Alfredo da sua caixa de transporte e leva-lo para caminhar. Junto a nós estava o rapaz responsável pela liberação de Alfredo no aeroporto, liberando-o de uma possível quarentena. Foi muito gentil em trazer uma garrafa de água e nos ajudou a carregar as malas.(Um parentese quero abrir aqui...viajar com um cão de quase 30 kg não é nada fácil ainda mais quando se viaja 37 horas consecutivamente, quem tiver planos de mudar para outro país com seu cão, estaremos sempre a disposição para ajudar no que for necessário com relação a esta logística,ok!)  O terceiro impacto...viajar mais quatro horas de carro para chegar aqui em Pune. Assim que entramos no carro adormecemos de tanto cansaço, inclusive Alfredo que já não conseguia ficar de pé. O alívio...finalmente entrar dentro de uma casa, onde o objeto mais almejado era uma cama...tínhamos quatro a disposição! Tudo aqui é MUITO intenso e é claro que nossa primeira noite na Índia não seria diferente! Depois de algumas horas reinando em berço esplendido, acordamos com um barulho forte de um trem (calma...não trem mineiro...) muito próximo ao nosso condomínio e lá pelas cinco da manhã os muçulmanos resolveram nos receber com a primeira oração matinal em uma mesquita também bem próxima...pensei: BENVENUTI IN INDIA!